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Prefeito Felipe Augusto mantém compromisso com a resiliência climática

O prefeito de São Sebastião Felipe Augusto expressou profunda preocupação

com as mudanças climáticas e enfatizou em entrevista recente os esforços

sérios que estão sendo feitos na cidade para reconstruir as áreas afetadas

pelas chuvas devastadoras que ocorreram em 19 de fevereiro, resultando em

uma tragédia natural.


Felipe Augusto está determinado a garantir que os projetos de reconstrução

sejam concluídos antes das próximas chuvas de verão. Infelizmente, as fortes

chuvas no início de junho, com acumulações de até 200 mm, combinadas com

marés altas, causaram novos alagamentos na cidade. Esses incidentes foram

consequência das mais de 700 cicatrizes deixadas pelos efeitos colaterais da

catástrofe de fevereiro.


Os alagamentos recentes foram politizados por grupos opositores nas redes

sociais, que divulgaram informações incorretas sobre as obras nos terrenos

selecionados para construção de moradias permanentes em parceria com a

Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e o Governo

do Estado.


As áreas escolhidas para as moradias são planas e distantes de encostas,

sendo assim, livres de deslizamentos. Já estão em andamento ações de

engenharia e iniciativas de macrodrenagem para resolver os problemas de

alagamentos na região, esta ação representa 50% do total de R$ 96 milhões

que estão sendo investidos nesta obra.


A construção de unidades habitacionais permanentes já começou no bairro da

Baleia, com a entrega de mais de 500 unidades prevista para o final de 2023.

Além disso, estão em andamento projetos abrangentes de drenagem e

moradia, incluindo a construção de 186 unidades na praia de Maresias.

A cidade enfrenta uma corrida contra o tempo e as condições climáticas

extremas devido ao fenômeno El Niño, que trará chuvas fortes previstas para

fevereiro e março de 2024, com previsão que perdura por pelo menos dois

anos.


Desde 2017, o prefeito Felipe Augusto tem priorizado estudos e mapeamento

das áreas de risco em São Sebastião em colaboração com o Instituto de

Pesquisas Tecnológicas (IPT). É importante ressaltar que os estudos recentes

mencionados pelo Ministério Público foram realizados em 2018, o que os torna

relativamente atualizados.


A ocupação irregular não é exclusiva de São Sebastião, mas sim um problema

persistente ao longo da costa brasileira há mais de 50 anos, uma vez que foi

onde os primeiros assentamentos foram estabelecidos no país. Esse problema

é comum em todos os estados brasileiros, principalmente em regiões

litorâneas.


Para enfrentar as adversidades do município que possui 402,395 km²,

treinamentos constantes são realizados por todos que compõem a Defesa Civil,

durante o desastre, todas as equipes estiveram presentes nos locais afetados,

seguindo os planos de contingência e ações de emergências. As escolas

estavam preparadas para acolher os desabrigados, e as equipes estavam

equipadas com veículos e dispositivos necessários. Todas as unidades de

saúde estavam bem abastecidas com materiais e insumos, em conformidade

com o plano municipal.


Há, segundo o prefeito, o comprometimento em superar todos esses desafios,

garantindo a segurança dos munícipes e adotando medidas sustentáveis para

lidar com as mudanças climáticas. “A construção de moradias permanentes, o

apoio social e a resposta à catástrofe mostram uma colaboração sem

precedentes no Brasil, com a construção das moradias iniciada apenas um

mês após o desastre. Os moradores afetados estão recebendo apoio

abrangente do governo, com oportunidades de reintegração social e

assistência para aqueles que perderam entes queridos ou suas residências,”

garantiu Felipe Augusto.

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